Depois
de concluída a migração do wordpress para o Blogger, vamos começarpor
falar um pouco mais a cerca de um tema inesgotável, os Vírus (que hoje
em dia não se limitam apenas aos PC´s)...
Vírus é um programa ou parte de um
programa de computador, normalmente malicioso, que se propaga infectando, isto
é, inserindo cópias de si mesmo e tornando-se parte de outros programas e ficheiros
de um computador. O vírus depende da execução do programa ou ficheiro
hospedeiro para que possa se tornar activo e dar continuidade ao processo de
infecção.
Entende-se por computador qualquer
dispositivo computacional passível de infecção por vírus. Computadores
domésticos, notebooks, telefones celulares e PDAs são exemplos de
dispositivos computacionais passíveis de infecção.
Normalmente o vírus tem controlo
total sobre o computador, podendo fazer de tudo, desde mostrar uma mensagem de
"feliz aniversário", até alterar ou destruir programas e ficheiros do
disco.
Para que um computador seja
infectado por um vírus, é preciso que um programa previamente infectado seja
executado. Isto pode ocorrer de diversas maneiras, tais como:
- abrir ficheiros anexados aos e-mails;
- abrir ficheiros do Word, Excel, etc;
- abrir ficheiros armazenados noutros computadores, através da partilha
de recursos;
- instalar programas de procedência duvidosa ou desconhecida, obtidos
pela Internet, de disquetes, pen drives, CDs, DVDs, etc;
- ter alguma media removível (infectada) conectada ou inserida no
computador, quando ele é ligado.
Novas formas de infecção por vírus
podem surgir. Portanto, é importante manter-se informado através de jornais,
revistas e dos sites dos fabricantes de antivírus.
Sim. Existem vírus que procuram
permanecer ocultos, infectando ficheiros do disco e executando uma série de actividades
sem o conhecimento do utilizador. Ainda existem outros tipos que permanecem inactivos
durante certos períodos, entrando em actividade em datas específicas.
Um vírus propagado por e-mail
(e-mail borne virus) normalmente é recebido como um ficheiro anexado à
uma mensagem de correio electrónico. O conteúdo dessa mensagem procura induzir
o utilizador a clicar sobre o ficheiro anexado, fazendo com que o vírus seja
executado. Quando este tipo de vírus entra em acção, ele infecta ficheiros e
programas e envia cópias de si mesmo para os contactos encontrados nas listas
de endereços de e-mail armazenadas no computador do utilizador.
É importante ressaltar que este
tipo específico de vírus não é capaz de se propagar automaticamente. O utilizador
precisa executar o ficheiro anexado que contém o vírus, ou o programa leitor de
e-mails precisa estar configurado para auto-executar ficheiros anexados.
O que é um
vírus de macro?
Uma macro é um conjunto de comandos
que são armazenados em alguns aplicactivos e utilizados para automatizar
algumas tarefas redundantes. Um exemplo seria, num editor de textos, definir
uma macro que contenha a sequência de passos necessários para imprimir um
documento com a orientação de retrato e utilizando a escala de cores em tons cinzentos.
Um vírus de macro é escrito de
forma a explorar esta facilidade de automatização e é parte de um ficheiro que
normalmente é manipulado por algum aplicactivo que utiliza macros. Para que o
vírus possa ser executado, o ficheiro que o contém precisa ser aberto e, a
partir daí, o vírus pode executar uma série de comandos automaticamente e
infectar outros ficheiros no computador.
Existem alguns aplicativos que
possuem ficheiros base (modelos) que são abertos sempre que o aplicativo é
executado. Caso este ficheiro base seja infectado pelo vírus de macro, toda vez
que o aplicativo for executado, o vírus também será.
Ficheiros nos formatos gerados por
programas da Microsoft, como o Word, Excel, Powerpoint e Access, são os mais susceptíveis
a este tipo de vírus. Ficheiros nos formatos RTF, PDF e PostScript são
menos susceptíveis, mas isso não significa que não possam conter vírus.
Como posso
saber se um computador está infectado?
A melhor maneira de descobrir se um
computador está infectado é através dos programas antivírus.
É importante ressaltar que o
antivírus e suas assinaturas devem estar sempre actualizados, caso
contrário poderá não detectar os vírus mais recentes.
Sim. Algumas das medidas de
prevenção contra a infecção por vírus são:
- instalar e manter actualizados um bom programa antivírus e suas
assinaturas;
- desabilitar no seu programa leitor de e-mails a
auto-execução de ficheiros anexados às mensagens;
- não executar ou abrir ficheiros recebidos por e-mail ou por
outras fontes, mesmo que venham de pessoas conhecidas. Caso seja
necessário abrir o ficheiro, certifique-se que ele foi verificado pelo
programa antivírus;
- procurar utilizar na elaboração de documentos formatos menos susceptíveis
à propagação de vírus, tais como RTF, PDF ou PostScript;
- procurar não utilizar, no caso de ficheiros comprimidos, o formato
executável. Utilize o próprio formato compactado, como por exemplo Zip ou
Gzip.
Um vírus de celular se propaga de
telefone para telefone através da tecnologia bluetooth ou da tecnologia MMS
(Multimedia Message Service). A infecção dá-se da seguinte forma:
- O utilizador recebe uma mensagem que diz que o seu telefone está
prestes a receber um ficheiro.
- O utilizador permite que o ficheiro infectado seja recebido,
instalado e executado no seu aparelho.
- O vírus, então, continua o processo de propagação para outros
telefones, através de uma das tecnologias mencionadas anteriormente.
Os vírus de celular diferem-se dos
vírus tradicionais, pois normalmente não inserem cópias de si mesmos em outros ficheiros
armazenados no telefone móvel, mas podem ser especificamente projectados para
sobrescrever ficheiros de aplicativos ou do sistema operacional instalado no
aparelho.
Depois de infectar um telefone
móvel, o vírus pode realizar diversas actividades, tais como:
destruir/sobrescrever ficheiros, remover contactos da agenda, efectuar ligações
telefônicas, acabar a carga da bateria, além de tentar propagar-se para outros
telefones.
Algumas das medidas de prevenção
contra a infecção por vírus em telemóveis são:
- mantenha o bluetooth do seu aparelho desabilitado e somente
habilite-o quando for necessário. Caso isto não seja possível, consulte o
manual do seu aparelho e configure-o para que não seja identificado (ou
"descoberto") por outros aparelhos (em muitos aparelhos esta
opção aparece como "Oculto" ou "Invisível");
- não permita a recepção de ficheiros enviados por terceiros, mesmo
que venham de pessoas conhecidas, salvo quando você estiver a espera de
receber um ficheiro específico;
- fique atento às notícias veiculadas no site do fabricante do
seu aparelho, principalmente àquelas sobre segurança;
- aplique todas as correcções de segurança (patches) que forem
disponibilizadas pelo fabricante do seu aparelho, para evitar que possua
vulnerabilidades;
- caso você tenha comprado uma aparelho usado, restaure as opções de
fábrica (em muitos aparelhos esta opção aparece como "Restaurar
Configuração de Fábrica" ou "Restaurar Configuração
Original") e configure-o como descrito no primeiro item, antes de
inserir quaisquer dados.
Os fabricantes de antivírus têm
disponibilizado versões para diversos modelos de telemóveis. Caso você opte por
instalar um antivírus no seu telefone, consulte o fabricante e verifique a
viabilidade e disponibilidade de instalação para o modelo do seu aparelho.
Lembre-se de manter o antivírus sempre actualizado.